“Em um dia de outono e 1957, os CCLL Willian Ernst e James Graver iniciaram uma conversa sobre a juventude, ambos eram associados do LIONS Clube de Glenside, Pensylvania, EUA, e tinham as mesmas preocupações, como educar os jovens, como despertar neles a liderança, como incentivá-los para servirem a comunidade. Acreditavam que os jovens deveriam conhecer o serviço voluntário dos LIONS Clubes, para desenvolver em si o espírito da solidariedade.”
James Graver, por ser professor, acreditava que deveria ser utilizada a jovialidade, a persistência, o dinamismo e garra dos jovens para o bem, para o servir desinteressado.
Pensaram em várias organizações e serviço para jovens, mas chegaram à conclusão de que todas eram muito severas, não correspondiam aos seus ideais e eram para uma pequena minoria. Suas idéias eram de formar um clube para jovens, e que este seria para todos, sem distinção alguma. Um clube de jovens do LIONS era a idéia.
Com o auxílio de uma escola secundária, os demais leões aceitaram patrocinar um Clube de jovens que quisessem trabalhar para melhorar as condições da comunidade e da escola. Bily e Jim, esposas dos idealizadores do Clube de Jovens, entraram em contato com o diretor da Escola Secundária de Abington e expuseram a idéia do LIONS Clube, a qual foi aceita pela escola. Começou-se então a recrutar os primeiros associados LEO do mundo, começando pelo filho de Jim, que participou da primeira reunião com todo o time de beisebol da escola, cujo treinador era o leão James Graver, este grupo inicial estava composto por vinte e seis membros.
“Grupo de jovens do LIONS Clube de Glenside”, era assim que os LEO Clubes da época eram chamados, estabeleceram as seguintes metas: 1º Prestar serviço à escola, colaborando com os professores para um maior aproveitamento dos estudos, tendo como norma a honestidade, a responsabilidade e o respeito mútuo; 2º Servir a comunidade, ajudando o próximo; 3º Servir a Nação, fomentando os ideais de democracia, bem como os princípios do bom governo e civismo; 4º Unir os associados com os laços de amizade e companheirismo mútuo. Em cinco de dezembro de 1957 foi fundado então o primeiro LEO Clube do mundo, o LEO Clube de Glenside, estado da Pensilvânia. Com o sucesso empreendedor da juventude, a idéia espalhou-se pelos demais LIONS Clubes dos Estados Unidos da América e do mundo. Dirigentes Leonísticos de vários países pediram a Associação Internacional de LIONS Clubes, que o Clube de jovens, fosse reconhecido como atividade de LIONS Clubes.”
Não podendo mais deixar de lado tão virtuoso movimento de jovens do mundo, a Associação Internacional de LIONS Clubes resolveu, em 1967, torná-lo um programa oficial dos LIONS Clubes, dando-lhes então o nome permanente de LEO Clubes, sigla esta que engloba os objetivos básicos definidos pelo Movimento LEO: Liderança, Experiência e Oportunidade. Pesquisando mais a fundo podemos averiguar que “LEO” em latim significa leão. O presidente da Associação Internacional de LIONS Clubes da época era o CL Jorge Bird, da cidade de San Juan de Puerto Rico.
Sem demora, o Movimento LEO tornou-se um movimento mundial, aberto para todos os jovens, o LEOísmo não tem vinculação alguma com política ou religião, sendo contra qualquer discriminação, pois qualquer pessoa independente de ideologia, ou qualquer outra característica tem iguais condições de servir ao próximo.
Em 1969 já havia sido organizados 200 LEO Clubes em 18 países, um ano depois eram 918 Clubes em 48 países. O ritmo de crescimento foi de 40 LEO Clubes por mês. No ano de 1974 organizou-se o Clube de número 2.000 havendo 50.000 associados em 69 países. Em fevereiro de 1985 chegou-se a 4.000 LEO Clubes em 99 países, em 1997 chegamos a 5.165 Clubes com 129.125 associados, distribuídos em 147 países.
“No Brasil, o LEOísmo chegou no dia vinte e oito de agosto de 1969), sendo o primeiro Clube o de Maceió-Lagoa, na cidade de Maceió, estado de Alagoas. No Ceará, o LEO clube chegou em 1970 com a fundação do LEO Clube Fortaleza Guarani, Dr. João Castelo Martins (natural de Mombaça-CE) foi o fundador do LEOísmo no CEARÁ, daí é considerado o “papai LEO” do LEO no Ceará, foi homenageado como sigla do movimento LEOjunístico com as iniciais do seu nome: JCM.
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